O protocolo sobre implante é o tratamento indicado para pacientes que utilizam prótese total, isso é, dentaduras superiores e inferiores.
Esse tipo de reabilitação também pode ser uma boa opção para pacientes que apresentam dentes comprometidos periodontalmente, ou seja, dentes que tenham pouca inserção no tecido ósseo e, consequentemente, apresentam mobilidade.
Também podem auxiliar pacientes que apresentam os seguintes problemas:
O protocolo sobre implante é realizado em duas etapas: a cirúrgica e a protética. Veja:
A cirurgia do protocolo sobre implante pode levar de 30 a 90 minutos. No entanto, o tempo médio de cirurgia depende de inúmeros fatores, por exemplo:
As contraindicações médicas absolutas ao protocolo sobre implante são raras. O risco de infecção focal com o implante ósseo integrado é muito baixo e certamente menos importante que um dente desvitalizado.
No entanto, é necessário identificar os pacientes que apresentam doenças gerais como diabetes, anemia, doenças cardíacas, etc. Pois desta forma, aumenta-se ainda mais a segurança do procedimento e permite que os médicos estejam preparados para qualquer contratempo.
Esses pacientes podem ser tratados por uma equipe cirúrgica bem treinada, contanto que ela respeite o protocolo cirúrgico e, particularmente, as regras específicas de assepsia.
Após ser considerado por um longo tempo como uma prótese puramente funcional retida por parafuso, o protocolo sobre implante tem se tornado a restauração de escolha em pacientes totalmente edêntulos, isto é, sem nenhum dente.
Também é bastante indicado nas reabilitações orais, principalmente na área estética. Isso porque diversos componentes, como dentes em resina importados ou feitos de porcelana, permitem uma reabilitação não somente funcional, mas também estética do paciente.
Há casos em que o resultado pode não ser satisfatório, pois alguns parâmetros específicos para o protocolo sobre implante não são seguidos.
Para que tudo saia como o esperado, um exame clínico aprofundado é necessário para avaliar os fatores de risco na região estética e os protocolos cirúrgicos e protéticos devem ser seguidos à risca.
As consultas periódicas são cruciais para a preservação e manutenção do protocolo sobre implante. Profilaxias e limpezas regulares devem ser feitas, à princípio, semestralmente.
Essas visitas ao dentista também têm como objetivo a avaliação do controle de placa bacteriana, das mudanças ou da presença de processos inflamatórios e feridas locais através de sondagens.
Nessas visitas também é avaliada a estrutura do protocolo como a eventual quebra de parafusos e o desgaste dos dentes.
É muito importante que o paciente compreenda que o controle da placa bacteriana por meio de técnicas específicas — como de escovação e higienização — e o uso de diversos tipos de escovas dentárias (interdentais, manuais, e motorizadas), proporcionam saúde peri-implantar e, consequentemente, uma maior longevidade dos implantes dentários e do protocolo sobre implante.